domingo, 28 de novembro de 2010

Amor, fim.

   A invenção diária mais ordinária de um beijo inesquecível.
   Porque se você não sabe o que amar, você pode amar aquilo que te faz bem.
   O amor ou a paixão podem ter efeitos destrutivos nas pessoas. O tão estimado sublime da segurança diária, o alívio proporcionado ao estresse do convivio social, a fuga das pessoas pelas mesmas. À destruição ao caos.
   Porque se você não sabe o que amar, ame aquilo que te faz bem até quando você quiser. O limite dos seus sentimentos quem decide é você!
   Sonhar é de graça, da mais pura graça, do mais secreto dos desejos, muitas vezes nem os próprios sonhadores enchergam seus sonhos. Naturalmente confusos, os seres humanos precisam de amor. O amor é lindo e FINITO, ele carrega o sofrimento por causa do seu fim. E é por isso que existe a distração, a mais perfeita graça pro sofrimento, o aconchego dos corações machucados:
   Determinadas pessoas julgam o final algo ruim, mas ele faz parte do ciclo existencial do nosso planeta e tudo que habita dentro dele. E até onde é permitido aos conhecimentos vitais: ETERNO mesmo apenas o fim. O fim carrega sua eternidade amarga e destruitiva, mas faz parte do ciclo existencial. O fim é necessário.

2 comentários:

  1. "Que seja eterno enquanto dure, e que dure pra sempre"
    Até o sempre é finito. Nunca acontece. Principalmente no amor, que é como uma peninha solta no vento, qualquer assoprinho faz mudar a direção. O amor é pra fazer feliz, e não pra aprisionar, e o sempre (A condição que se impõe quando essa palavra é dita) é em si uma prisão.
    Amar o que faz bem é essencial. Amar até quando faz bem é indispensável.

    Lindo texto, Becão.

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